Teoria

10 MODOS COMO O CAPITALISMO NEGA OU TIRA A SUA LIBERDADE

Tempo de leitura: 17 min

Robson Fernando De Souza – Um dos mais fortes argumentos a favor do capitalismo utilizado por seus defensores é que ele seria um sistema que garante a liberdade. Será mesmo?

Dizem por aí que o capitalismo — em especial o liberal, com o mínimo de regulação estatal — vem “trazer liberdade” para as pessoas.

Seria tanto a liberdade de ganhar e acumular muito dinheiro e fazer o que quiser sem ser impedido por um “Estado-babá” quanto a de escolher que produtos e serviços e de que marcas e empresas consumir ou não consumir.

Mas, se formos ver o que há por trás dessa máscara e investigar mais a fundo a natureza da ordem social, econômica, política e moral capitalista, será que ainda veremos um sistema econômico que traz liberdade para o ser humano?

Ou descobriremos que ele nega ou tira a grande maioria das liberdades individuais das pessoas?
Convido você a conhecer, por meio deste artigo, dez maneiras com que o capitalismo mina as suas liberdades, mesmo aquelas mais básicas e desejadas, e submete-o a algo absurdamente próximo da escravidão.

Nega a você a liberdade de optar por não se sujeitar ao próprio capitalismo

Nega a você a liberdade de optar por não se sujeitar ao próprio capitalismo

A História humana nos ensina (vide o tópico 2) que existem inúmeros modos de viver em sociedade, dos mais bucólicos e igualitários aos mais urbanos e hierarquizados. Da mesma maneira, reforça que existe ou existia toda uma diversidade de sistemas econômicos, entre eles o escambo, os mercados pré-capitalistas baseados em moedas, o comunismo primitivo e o próprio capitalismo.

Mas este último, à medida que se espalhou pelo mundo por meio da colonização política, econômica e cultural, acabou se configurando como sistema econômico e social hegemônico. Isso não foi pacífico: significou a aniquilação de incontáveis culturas e formas de vida socioeconômica, seja por meio da invasão cultural, seja pela subjugação econômica, seja pelo puro extermínio por forças militares.

Com isso, chegamos ao ponto em que o mesmo capitalismo que dizem “trazer liberdade para o ser humano” lhe nega a liberdade individual de conhecer e optar por modos de vida alternativose, assim, rejeitar se submeter aos ditames (a)morais do mercado.

Isso porque a maioria das pessoas é obrigada a trabalhar em empregos e subempregos degradantes ou, no mínimo, que detestam, e dedicar a maior parte de seu dia a dia, senão todo ele, a esse trabalho. Ficam assim privadas de tempo livre, o qual poderia ser utilizado para leituras, viagens, diálogos com outras culturas etc., além de nunca terem dinheiro suficiente para esse contato cultural presencial.

Além disso, os detentores do capital e seus capangas têm atuado de maneira que estão literalmente exterminando povos nativos que ainda não se sujeitaram totalmente ao mercado dos brancos. São exemplos notórios disso os latifundiários na América Latina e as grandes indústrias que poluem e exterminam ecossistemas e ferem de morte os povos que dependem destes.

Ou seja, o capitalismo tanto tem negado aos cidadãos a possibilidade de conhecer maneiras de viver alternativas quanto as tem destruído implacavelmente, almejando tornar real o atributo de único modo existente no planeta em que os seres humanos podem vivem.

Convence você de que “não existe” vida humana, nem alternativas de sociedade e economia, fora do capitalismo

Convence você de que “não existe” vida humana, nem alternativas de sociedade e economia, fora do capitalismo

Paralelamente a essa tradição de exterminar culturas nativas, ecossistemas, modos de vida alternativos e esperanças, muitos formadores de opinião pró-capitalistas argumentam falaciosamente que “não existe” vida humana possível fora do capitalismo.

Afinal, segundo dizem, a (a)moralidade capitalista é “da natureza humana”, e o “fracasso do comunismo” seria uma prova de que modos de vida não capitalistas “não funcionam”.

Só que essa suposta “naturalidade” do modo de vida capitalista é uma falsidade histórica, já que existem e existiram sistemas socioeconômicos e morais não capitalistas, como o dos Guaranis pré-colombianosos de centenas de povos tradicionais brasileiros e o anarquista moderno. Ou seja, ao contrário do que a direita contemporânea costuma dizer, o ser humano não é um ser “naturalmente” capitalista.

Além disso, a hegemonia atual do capitalismo chega ao ponto de fazê-lo aparentar ser a única ordem socioeconômica humana possível justamente porque ele se ocupa em destruir, reprimir e desencorajar violentamente modelos não capitalistas de sociedade, como os povos indígenas, os países adeptos do “socialismo real” —- como Cuba, país sufocado há décadas pelo embargo econômico estadunidense — e as comunidades e federações anarquistas.

Em outras palavras, alternativas ao capitalismo existem e são bastante viáveis, mas os interessados na manutenção do status quo capitalista e conservador não querem que você saiba disso.

Força você a se submeter à hierarquia de uma empresa e a um trabalho de que não gosta em troca de dinheiro, como é o caso da maioria dos assalariados

Força você a se submeter à hierarquia de uma empresa e a um trabalho de que não gosta em troca de dinheiro, como é o caso da maioria dos assalariados

Por trás da máscara da “liberdade de consumo”, existe uma ordem de coisas na qual a grande maioria das pessoas — ou seja, os trabalhadores — é obrigada a vender sua força de trabalho a empresas cuja estrutura organizacional é fortemente hierarquizada e repleta de relações autoritárias entre o empresário, os diretores, os gerentes e os funcionários mais básicos.

Em muitos casos, esse trabalho, além de submetido a uma pesada hierarquia e aos caprichos dos “superiores”, é um ofício profundamente detestado. Resgato aqui, para exemplificar isso, alguns dados que expus no artigo sobre 15 maneiras como o capitalismo impede as pessoas de serem felizes:

● Pesquisa do Gallup de 2013 revelou que 87% dos trabalhadores de todo o mundo odeiam ou não gostam dos trabalhos que exercem;
● O mesmo Gallup, em 2014, afirmou que cerca de 68% dos trabalhadores dos Estados Unidos ou detestam ou não veem graça nenhuma no seu emprego;
● Diversos trabalhos são profundamente odiados em razão da precariedade que trazem a quem os exerce, como o de professor de ensino básicoo de policialo de operador de call-center e telemarketing e dezenas de outros.

Em muitos casos, a “alternativa” dada a esses empregos é o puro desemprego e, subsequentemente, perda de serviços diversos (água, luz, telefone e internet, celular, gás etc.), fome e miséria. Não há empregos salubres, confortáveis, bem pagos, aprazíveis e com direitos suficientes para todos, mas sim para uma pequena minoria. No caso do Brasil, isso piorou ainda mais com a entrada em vigor da famigerada reforma trabalhista, em novembro de 2017.
Ou seja, o “sistema da liberdade” força bilhões de pessoas à mais absurda servidão, sob pena de muito sofrimento e privações diversas.

Mantém você aprisionado numa rotina muito difícil de sair

Mantém você aprisionado numa rotina muito difícil de sair

Se você é assalariado, provavelmente está aprisionado numa rotina da qual é extremamente difícil sair por meios voluntários. Acorda, toma café da manhã, passa uma hora ou mais no trânsito, trabalha por oito horas ou mais, volta para casa depois de mais um bocado de tempo na lentidão do tráfego, janta, realiza tarefas domésticas muito cansativas, descansa um pinguinho e vai dormir, para no dia seguinte tudo isso se reiniciar.

Isso pode até ter um fim temporário se você pedir demissão. Mas aí virá o desemprego, a dificuldade imensa de encontrar um trabalho novo que corresponda às suas habilidades e especialidades. Se não tiver um bom colchão financeiro nem robustos conhecimentos sobre empreendedorismo, não conseguirá abrir um negócio próprio como alternativa. E então o risco de seus serviços de água, luz, telefone, internet etc. serem cortados e você ser jogado na miséria dispara. Pior ainda é quando você tem filhos pequenos ou adolescentes para sustentar.

É assim que você fica verdadeiramente aprisionado num dia a dia vicioso, maçante, infeliz, cansativo e que não lhe rende uma qualidade de vida decente.

Submete você às regras, muitas vezes autoritárias e arbitrárias, da empresa onde trabalha, sob pena de demissão

Submete você às regras, muitas vezes autoritárias e arbitrárias, da empresa onde trabalha, sob pena de demissão

Nesse contexto de submissão do trabalhador à empresa e à ordem hierárquica dela, é muito comum ele ter que baixar a cabeça, mediante coerção, para regras absurdas, puramente autoritárias e arbitrárias, impostas pelo patrão ou por outros “superiores” com a anuência dele. Isso sem falar naquelas situações de assédio moral contra subordinados.

Ai de quem questionar e rejeitar esses caprichos e abusos: será demitido. E agora com a reforma trabalhista do Governo Temer, está bem mais difícil entrar com processo contra as empresas abusivas.

Submete você a aprisionamentos físicos temporários

Submete você a aprisionamentos físicos temporários

A “economia da liberdade” é a mesma que força os trabalhadores a aprisionamentos físicos. São diversos os ambientes onde a ordem moral, social e econômica capitalista confina você ao longo da vida: a escola, o prédio da empresa, o escritório, o quarto da casa (em casos de trabalho home-office), as avenidas com trânsito lento e, nos casos mais extremos, o presídio.

Nesses lugares, passamos horas e horas de cada um de nossos dias, com a esperança de que esses confinamentos acabarão na aposentadoria. As prisões, aliás, são o local onde aqueles mais insubordinados à ordem vigente — que nem sempre são criminosos no sentido do senso comum, podendo ser, por exemplo, ativistas políticos anticapitalistas —, ou mesmo inocentes, como Rafael Braga Vieira, são forçados a passar vários meses ou anos de suas vidas.

Nega a você horas realmente livres no seu dia a dia

Nega a você horas realmente livres no seu dia a dia

A maçante rotina do trabalho capitalista acaba privando a grande maioria dos seres humanos de horas realmente livres no seu dia a dia.

O ocupadíssimo dia a dia da grande maioria das pessoas tem um horário extremamente reduzido— quando este sequer existe — para atividades como lazer, leituras de livros, meditação, atividades religiosas individuais etc. Isso tem sido piorado por ocupações fora do trabalho, como o uso compulsivo das redes sociais, o exercício do consumismo em shoppings e centros urbanos, o transporte lento e o trabalho extra trazido pelos famigerados empregos que exigem atenção 24/7 dos trabalhadores.

Temos tido cada vez menos horas realmente ociosas que nos deem a liberdade de agir de acordo com nossas vontades. Temos ficado muito submetidos tanto às empresas em que trabalhamos quanto aos ditames e influências psicológicas do mercado, como mostrado no tópico a seguir.

Sujeita você às vontades do mercado e das grandes corporações

Sujeita você às vontades do mercado e das grandes corporações

Até as horas extralaborais dos nossos dias estão cada vez mais voltadas a obedecer as vontades do mercado e das grandes corporações. Nossas horas de distração têm sido destinadas a comprar e consumir, desde em restaurantes e lanchonetes de grandes redes de fast-food até em shoppings aonde vamos adquirir roupas, produtos eletrônicos, mídias físicas, brinquedos, entre muitos outros objetos. Isso sem falar no tradicional ato de ocupar aquele único dia “livre” indo a super e hipermercados “fazer feira” ou ao banco ou casa lotérica pagar contas e mais contas.

Mesmo aquelas horas que passamos diante da TV, do computador ou do smartphone têm sido momentos de exposição constante às forças psicológicas da publicidade das grandes empresas. Elas nos bombardeiam o tempo todo com mensagens, das mais sutis àquelas de marketing mais esperto, dizendo para comprarmos produtos e serviços que nos farão “mais felizes”.

A situação hoje, aliás, chegou ao ponto em que as grandes corporações de comunicação estão violando nossa privacidadecapturando nossos dados pessoais e até mesmo vigiando o que conversamos em nossas casas.

Diante do leviatã chamado Mercado, liberdade é uma palavra que soa completamente utópica e até mesmo absurda, numa realidade em que nossos desejos, gostos, interesses e até movimentos são controlados pela publicidade e pelo marketing das grandes empresas.

Obrigando você a depender de dinheiro para ter qualidade de vida

Obrigando você a depender de dinheiro para ter qualidade de vida

No capitalismo, uma coisa é mais clara que o Sol: você precisa de dinheiro para viver e ter “liberdade”. E para ter dinheiro, deve trabalhar duro, muito duro — mesmo que a remuneração paga por essa dureza seja absurdamente mais baixa do que você merece.

Se você não tem dinheiro, então não pode se divertir, nem usar redes sociais, nem assistir a televisão, nem adquirir livros em livrarias, nem comer em lanchonetes e restaurantes, nem comprar o produto “sensação do momento”… E pior: não poderá comer, nem usufruir de luz elétrica, nem de água encanada, nem acessar a internet, nem mesmo ter uma casa (a não ser que você seja uma criança ou adolescente filho de pais que pagam ou pagaram pela casa onde você mora). Não poderá sequer viver.

E para ter o dinheiro necessário para pagar tudo isso, terá muito provavelmente que se submeter a condições detestáveis de trabalho, a normas corporativas arbitrárias, à constante suscetibilidade de sofrer abusos e humilhações, ao recebimento de um salário medíocre.

Isso é um pouco da “vida livre” que o capitalismo proporciona a você.

Inviabilizando que a vida religiosa seja uma opção não capitalista de vida

Inviabilizando que a vida religiosa seja uma opção não capitalista de vida

Por muitos milênios, a vida religiosa foi, pelo menos teoricamente, uma opção de vida que poderia ser adotada ao invés de depender do trabalho na roça, no comércio, em expedições ou no exército. Mesmo o cristianismo, por meios como o ascetismo, trouxe a muitas pessoas no passado a possibilidade de viver uma vida não capitalista, dependente não do lucro ou do salário de um emprego árduo, mas sim de doações dos fiéis.

Hoje isso parece ser algo do passado. O próprio sacerdócio, no caso de vertentes cristãs como o pentecostalismo, se tornou um trabalho orientado pela lógica capitalista do lucro e da acumulação de dinheiro e bens materiais. Os fiéis não doam o dízimo mais tanto por amor a Deus, mas sim como um pagamento obrigatório e uma forma de barganhar com o Divino a aquisição de casa, carro, um novo emprego, mais sorte na vida, a saída para situações difíceis etc.

E mesmo a vida ascética católica desapegada do ganho de dinheiro parece estar perdendo a atratividade e a razão de existir num mundo em que a vida orientada por valores religiosos tem sido substituída, mesmo no coração dos próprios fiéis, pelo culto ao dinheiro, pelo apego fanático ao ter em detrimento do ser.

Ou seja, está cada vez mais inviável ter uma vida não capitalista por meio do ascetismo religioso nas sociedades ocidentais. O capitalismo se torna ainda mais poderoso e onipresente do que as próprias religiões.

Bônus: Manipulando o conceito de liberdade para torná-lo tolerante a diversas formas de servidão

Está muito claro, diante dessas dez formas pelas quais o capitalismo tolhe a liberdade dos seres humanos, que os seus defensores manipulam o conceito de “liberdade” para torná-lo tolerante a diversas formas de submissão.

Afirma-se, como neste ensaio de Milton Friedman sobre a relação entre capitalismo e liberdade, que a liberdade econômica seria “indispensável” para a liberdade política, que é definida por ele como “a ausência de coerção de um homem (sic) sobre seu semelhante”. Só que temos visto as consequências do exercício dessa liberdade econômica por parte dos empresários, e elas não favorecem em nada as liberdades individuais enquanto possibilidades de vivermos longe da coerção imposta por outrem.

No mercado “livre” que tem sido defendido por indivíduos como muitos grandes empresários e o Governo Temer, o que acontece é que os trabalhadores são privados de quase todas as suas liberdades, como a de viver de maneira não capitalista, a de aproveitar o tempo “livre” de acordo com vontades verdadeiramente próprias, a de trabalhar sem ser submisso às autoritárias normas de sua empresa… E são submetidos à coerção dos patrões, da hierarquia organizacional das empresas, da publicidade, dos marqueteiros, dos políticos de direita, do organismo macrossocial capitalista como um todo…

Está bem evidente que, nesse sistema socioeconômico e moral que dizem ser “o mais livre existente”, a servidão é tão ou ainda mais pesada do que na Idade Média.

Complemento: Por que os ricos também não são livres no capitalismo

Ao longo deste texto, falei muito dos trabalhadores, que são submetidos a uma sufocante situação de submissão e ausência de liberdade pela ordem socioeconômica em que vivem. Mas e os ricos — ou seja, os empresários, os políticos aliados das grandes empresas, os latifundiários e os líderes religiosos que faturam alto com o dízimo dos fiéis? Eles podem ser considerados livres?

A resposta é um sonoro não. Afinal, há diversas formas de coerção, de imposição de medo, muitas delas bem sutis, que influenciam o comportamento dos ricos e poderosos — pelo menos aqueles que persistem em posturas anti-humanistas:

● O medo de perder sua riqueza material e financeira e os privilégios sociais e políticos, uma possibilidade que é considerada pela moral capitalista como uma espécie de quase morte;
● O medo de ser derrubado por políticos “aliados” caso contrarie os interesses do mercado;
● O medo de perder grande parte do acúmulo de riqueza, por causa de uma eventual redistribuição do lucro da empresa para toda a estrutura organizacional de subordinados, num contexto de reforma trabalhista socialista ou socialdemocrata, e uma possível reforma tributária que cobre impostos sobre grandes fortunas e grandes lucros;
● O medo de perder o poder de influenciar opiniões e ter o “comando” de uma ampla base de consumidores;
● O medo de se tornar “moralmente comparável” a um trabalhador qualquer, caso perca suas riquezas numa situação de falência;
● O medo de ser esmagado pela concorrência caso adote algum comportamento de livre-arbítrio empresarial;
● O medo de perder as eleições ou mesmo ter o mandato cassado caso desagrade os financiadores de sua campanha;
● No caso de muitos pastores e bispos, o medo de perder a riqueza trazida pelos dízimos, caso desmonte a estrutura “corporativa” de sua igreja e a torne uma “casa de Deus” que preze por valores cristãos como a humildade, a partilha e a caridade;
● O medo de ser preso caso a ordem capitalista dê lugar a um sistema político socialista ou socialdemocrata que seja implacável contra empresários corruptos e corruptores;
● Entre outros.

Considerações finais

O que você leu neste artigo provavelmente fará você chegar a uma incômoda conclusão: o capitalismo não é compatível com as liberdades do ser humano. Submete desde os mais ricos até, com muito mais força e crueldade, os trabalhadores dos estratos organizacionais mais baixos, a uma ordem de servidão, submissão, coerção, controle, vigilância, medo e autoritarismo.

Ser livre é algo muito distante da realidade do status quo capitalista. Só irá se tornar algo mais próximo da concretude quando a sociedade em sua maioria se perceber como dominada, explorada e submetida a um estado de coisas que não deveria existir.

Assim sendo, isso pode começar a partir de você. Adquira a consciência de que o capitalismo tolhe de você, e não lhe proporciona, liberdade, felicidade e riqueza e submete você a uma servidão mais estrita e cruel do que o próprio feudalismo medieval. E ajude os movimentos sociais e políticos a construir um mundo realmente livre.

https://voyager1.net/politica/10-modos-como-o-capitalismo-nega-ou-tira-a-sua-liberdade/

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