VICTOR PICCHI GANDIN – Passada a eleição e a meio caminho da posse dos deputados federais eleitos em 2018 (marcada para 1º de fevereiro de 2019), duas coisas chamam a atenção: a expressiva votação dos deputados do Partido Social Liberal (PSL), que se tornou a segunda maior bancada da Câmara, e a falta de coesão de parte desta futura bancada, que recentemente figurou no noticiário político com contendas, ofensas e disputas internas pelo poder. Fiz um levantamento, a partir de dados de candidaturas divulgados pelo TSE – Tribunal Superior Eleitoral, da trajetória eleitoral de todos os 52 deputados federais eleitos pelo PSL em 2018. Eduardo Bolsonaro (SP), Delegado Waldir (GO) e Marcelo Álvaro Antônio (MG) reelegeram-se neste cargo. Luciano Bivar (PE) teve experiência anterior como deputado federal. Dos demais eleitos, um atualmente é deputado estadual. Outros nove têm experiência legislativa a nível municipal, tendo sido eleitos para o cargo de vereador. Doze disputaram eleições anteriormente sem se eleger. Os demais, que totalizam praticamente metade da futura bancada, elegeram-se já no primeiro ano em que suas fotos apareceram nas urnas eletrônicas.
Dos 52 deputados federais eleitos pelo PSL em 2018, 27 obtiveram experiência em eleições anteriores (considerando-se os que já haviam sido eleitos para algum cargo e os que ainda não haviam sido eleitos). No total, estes 27 futuros parlamentares estiveram filiados a 24 legendas diferentes, incluindo partidos considerados de esquerda, como PSB, PDT, PPS, PMN e Rede. A maioria, porém, passou anteriormente pelo PSC, que não por acaso também era a legenda anterior de Bolsonaro. Em seguida, quatro destes futuros parlamentares do PSL já haviam enfrentado as urnas estando filiados ao PR e ao PSDC (atual DC), dois partidos que também foram observados pelo presidente eleito. Três já foram filiados ao PMDB (atual MDB), PP e PSDB. Apenas dois dos eleitos pelo PSL em 2018 estiveram anteriormente no próprio PSL – o presidente da sigla Luciano Bivar e o vereador Léo Motta, que elegeu-se vereador pelo PSL em 2012, migrou para o PSDC e voltou ao PSL. Confira o total de legendas no quadro abaixo:
Dentre os deputados federais eleitos pelo PSL em 2018, dois empatam no histórico de candidaturas. Dr. Luiz Ovando (MS) e Lourival Gomes (RJ) se candidataram oito vezes cada um desde 1998, ano em que se inicia nossa coleta de dados. O médico cardiologista Dr. Luiz Ovando havia passado pelo PPS e PSC. Tentou ser deputado estadual em 1998 e 2002 e foi candidato a vereador de Campo Grande/MS em 2004, 2008, 2012 e 2016. Em 2014, já havia tentado o cargo de deputado federal, pelo PSC, vindo a se eleger para esta função através do PSL em 2018.
Lourival Gomes também passou por diversas tentativas até ser eleito pelo PSL em 2018. Vinte anos antes, foi candidato a deputado estadual pelo Rio de Janeiro, através do PSC, repetindo esta candidatura em 2002 e 2006. Em 2000, candidatou-se a vereador em Saquarema/RJ. Apesar de não ser eleito para o legislativo local, na eleição seguinte candidatou-se a prefeito, quando recebeu apenas 53 votos. Em 2008, mudou do PSC para o PDT, candidatando-se novamente a prefeito, recebendo agora 954 votos. Em 2014, já havia tentado o cargo de deputado federal, desta vez pelo PSDC, quando figurou na situação de suplência, com 16.807 votos. Ao migrar para o PSL, chegou à Câmara dos Deputados ao receber sua maior votação em 2018: 41.307 votos.
Em seguida, dois deputados federais eleitos pelo PSL em 2018 já haviam disputado sete eleições, ambos tendo sido eleitos para o cargo de vereador. Abou Anni (SP) foi candidato a vereador em São Paulo pelo PL em 2000, candidato a deputado estadual pelo PV em 2002, eleito vereador em 2004 e reeleito em 2008. Em 2012 e 2016, alcançou a suplência deste mesmo cargo. Em 2018, trocou o Partido Verde pelo PSL e elegeu-se deputado federal. Aline Sleutjes (PR) passou por vários partidos até chegar ao PSL. Foi candidata a vereadora em Castro/PR pelo PSDB em 2000, elegeu-se em 2004 e tentou a vice-prefeitura deste município em 2008, agora pelo DEM. Em 2012, voltou à Câmara Municipal através do PSDC, legenda pela qual também tentou ser deputada estadual em 2014. Em 2016, foi candidata a prefeita de Castro/PR pelo PR, quando obteve 23,50% dos votos válidos e não se elegeu. Em 2018, com 33.628 votos, elegeu-se deputada federal pelo PSL.
Antes de chegar à Câmara, Professor Joziel participou de todas as eleições municipais realizadas desde 2000. Tentou ser vereador em São João de Meriti/RJ em 2000, pelo PSB. Em 2004, candidatou-se pelo PSDC. Em 2008 e 2012, foi a vez de entrar na disputa pelo PMN. Em 2016, candidatou-se a prefeito neste município, através do partido Rede Sustentabilidade, quando obteve 9,59% dos votos válidos e não se elegeu. Em 2018, migrou para o PSL e foi eleito deputado federal pelo Estado do Rio de Janeiro.
O presidente da legenda Luciano Bivar (PE) e Junior Bozzella (SP) acumulam a disputa de cinco eleições cada desde 1998. Sempre pelo PSL, Bivar candidatou-se a primeiro suplente de senador (2002), Presidente da República (2006) e deputado federal (1998 e 2014), elegendo-se na primeira ocasião e chegando à suplência na segunda. Em 2018, ao articular a candidatura de Bolsonaro, elegeu-se com sua maior votação até então: 117.943 votos. Já Bozzella começou a carreira política com uma candidatura a vereador em São Vicente/SP, no ano de 2008, pelo PTdoB, quando obteve apenas 3 votos. O candidato teve melhor sorte em 2012, quando elegeu-se vereador pelo PSDB, com 3.908 votos. Em meio ao mandato de vereador, tentou ser eleito deputado estadual. Depois, migrou para o PSD e candidatou-se a prefeito. Em 2018, através do PSL, obteve sua maior votação (78.712 votos) e tornou-se deputado federal.
Com quatro tentativas, figuram Delegado Waldir (GO), Sargento Gurgel (RJ), Hélio Bolsonaro (RJ) e Marcelo Álvaro Antônio (PSL). Com passagens pelo PSDB e PR, Delegado Waldir elegeu-se deputado federal em 2014, com 274.625 votos e repetiu o feito em 2018, desta vez pelo PSL, recebendo 274.406 votos. Gurgel já havia pleiteado o cargo de deputado estadual pelo PTB (2010) e vereador da capital carioca pelo PTC (2012). Em 2014, registrou sua primeira candidatura a deputado federal. Através do PHS, recebeu 8.833 votos e não se elegeu. Ao entrar no PSL, viu sua votação aumentar para 62.089 votos e foi eleito.
Helio Fernando Barbosa Lopes, amigo do presidente eleito Jair Bolsonaro, que lhe empresou o sobrenome para nome de urna, havia tentado ser vereador em Queimados/RJ, pelo PRP, com o nome Hélio Negão. Em 2014, já havia manifestado seu desejo de ser eleito deputado federal. Candidatou-se pelo PTN (Podemos), mas teve a candidatura indeferida. Em 2016, candidatou-se a vereador em Nova Iguaçu/RJ, quando obteve 480 votos. Dois anos depois, associado a Bolsonaro, viu sua votação aumentar exponencialmente. Candidato a deputado federal pelo PSL, foi o mais votado do Rio de Janeiro, com 345.234 votos.
O mineiro Marcelo Álvaro Antônio foi eleito vereador em Belo Horizonte/MG em 2012, pelo PRP. Na eleição seguinte, foi eleito deputado federal, com 60.384 votos. Em 2016, desta vez pelo PR, candidatou-se a prefeito. Em 2018, o presidente do PSL em Minas Gerais reelegeu-se deputado federal, filiado ao PSL, com expressiva votação: 230.008 votos, sendo o deputado federal mais votado de Minas Gerais nesta eleição. Apesar de ter um histórico próprio de votação no Estado, Álvaro Antônio atribuiu seu crescimento nas urnas ao “momento político que vivemos”, sendo o “fenômeno Bolsonaro” uma variável “primordial”. “O mesmo sentimento de indignação que abraçou o eleitor do Bolsonaro também veio para nossa candidatura”, afirmou ao portal O Tempo.
Seis deputados dentre os 52 eleitos pelo PSL já haviam disputado anteriormente três eleições cada. São eles: Coronel Tadeu (SP), com passagens pelo PSB e PTN; Charlles Evangelista (MG), com passagens pelo PROS e eleito vereador em Juiz de Fora pelo PP; Léo Motta (MG), vereador de Contagem/MG eleito pelo próprio PSL em 2012 e reeleito pelo PSDC em 2016; Nelson Barbudo (MT), que já havia sido eleito vereador em Alto Taquari/MT pelo PFL (DEM); Bibo Nunes, que passou pelo PSD e PMDB, não elegendo-se vereador de Porto Alegre/RS em 2016, com 3.489 votos e elegendo-se deputado federal pelo PSL em 2018 com 91.664; e Daniel Freitas, vereador de Criciúma/SC eleito pelo PP em 2012 e reeleito em 2016. O crescimento da votação de Daniel Freitas também chama a atenção: em dois anos, foi de 3.423 votos a nível municipal para 142.571 votos no Estado de Santa Catarina.
Por fim, encontrei ainda neste levantamento outros 10 deputados federais eleitos pelo PSL em 2018 que já haviam disputado anteriormente uma eleição. São eles: Coronel Chrisostomo (RO), com candidatura a vereador por Lages/SC pelo PMDB em 2004; Heitor Freire (CE), com candidatura a vereador em Fortaleza/CE pelo PSC em 2016; Caroline de Toni (SC), com candidatura a vereadora em Chapecó/SC pelo PP em 2016; Filipe Barros (PR), eleito vereador por Londrina/PR através do PRB em 2016; Felipe Francischini (PR), eleito deputado estadual pelo Solidariedade (SD) em 2014; Guiga Peixoto (SP), ex-candidato a prefeito de Tatuí/SP pelo PSC; General Peternelli (SP), suplente de deputado federal em 2014 pelo PSC; Eduardo Bolsonaro (SP), deputado federal eleito pelo PSC em 2014; Carlos Jordy, vereador de Niteroi/RJ eleito pelo PSC em 2016; e Delegado Antônio Furtado (RJ), anteriormente candidato a vice-prefeito em Volta Redonda/RJ.
Os deputados federais eleitos pelo PSL em 2018 que já disputaram eleições anteriormente parecem ter em comum o aumento de suas respectivas votações. No geral, houve crescimento de votação após a entrada no PSL, em parte decorrente da associação realizada pelo eleitorado entre os candidatos legislativos deste partido e seu candidato a presidente, que figurava como favorito nas pesquisas de intenção de voto e venceu a eleição. A vinculação de votação entre candidatos de uma mesma legenda, por parte do eleitorado, pode ocorrer quando um líder político atrai votos para outros candidatos de seu partido em uma eleição, principalmente quando as eleições presidenciais e legislativas ocorrem simultaneamente (como é o caso brasileiro), ou em datas próximas. A literatura sobre o tema chama este fenômeno de “coattails effects“, que em português recebeu o nome de “efeito rabo de casaca“.
Ao pé da letra, esta vinculação de votação não parece ter sido tão alta no Brasil em 2018. No segundo turno, Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito com 46,03% dos votos válidos. Seu partido conquistou 10,1% das cadeiras da Câmara dos Deputados. Apesar do percentual de cadeiras conquistadas ser bem menor do que o percentual de votação que este mesmo partido obteve para o cargo de presidente (sendo o PT, partido do segundo colocado a presidente, a legenda com a maior bancada), devemos considerar a alta fragmentação partidária existente no Brasil (com recorde de 30 partidos representados), que impede que um único partido alcance a maioria de cadeiras no Congresso Nacional. O PSL era considerado um partido “nanico” e foi o que mais obteve crescimento após as eleições de 2018. Ante apenas um deputado federal eleito em 2014, fez 52 em 2018, figurando como segunda maior bancada da Câmara (o número de deputados eleitos poderia ser até maior caso não tivesse sido aprovada a obrigatoriedade de que cada candidato alcance ao menos 10% do valor total do quociente eleitoral para poder se eleger). Em todo este contexto, o PSL foi um fenômeno nas urnas em 2018.
Certamente o crescimento do PSL como um todo está associado à figura que disputou a eleição presidencial. A eleição para presidente da República geralmente é tomada como central por candidatos e por eleitores, o que parece trazer vantagens a candidatos legislativos que se associem de alguma maneira a esta disputa. O aspecto “personalista” também contribuiu, com a eleição de deputados que pegaram “carona” no sobrenome Bolsonaro. Os eleitores, por sua vez, podem tomar a referência partidária como um “atalho informacional” para decidir mais facilmente/rapidamente os candidatos que irão escolher. Muitos eleitores nem conheciam os candidatos a deputado pelo qual votaram, mas o fizeram ao saber que os mesmos receberam as “bênçãos” do candidato presidencial no qual acreditam. Isso explica em parte a “surpresa” que muitos analistas tiveram ao ver os resultados da eleição 2018, onde se esperava um crescimento do PSL, mas não tão grande.
Mesmo dentre os deputados que já tinham experiência política e eleitoral, o aumento de seus percentuais de votação neste contexto eleitoral de 2018 também foi marcante. O maior beneficiário foi Eduardo Bolsonaro (SP), que elegeu-se deputado federal “por média” em 2014, ou seja, graças ao quociente eleitoral e partidário. Através do PSC, conquistou 82.224 votos. Em sua reeleição, já pelo PSL, obteve surpreendentes 1.843.735 votos, um recorde nacional. O deputado recebeu 22,4 vezes mais votos do que em sua primeira eleição, e desta vez foi ele (e outros candidatos do PSL) que funcionaram como “puxadores de votos”. Outros deputados eleitos haviam tido votações praticamente inexpressivas para outros cargos e também cresceram nas urnas ao migrarem para o PSL neste contexto eleitoral bastante específico.
O PSL não estava enraizado na tradição política brasileira, mas no caso particular das eleições 2018 foi rapidamente associado por eleitores bolsonaristas, que votaram também em deputados deste mesmo partido. Neste sentido, o PSL até saiu ganhando em não realizar amplas coligações (nacionalmente, coligou-se apenas com o PRTB e em vários Estados disputou isoladamente ou em pequenas alianças). Desta forma, o amplo contingente de votos dados ao partido não foi transferido a legendas tradicionais, ampliando-se o capital eleitoral do próprio PSL. O sucesso de votação desta bancada também se deve à insatisfação do eleitorado com políticos tradicionais e a um forte sentimento antipetista existente entre eles.
A bancada eleita pelo PSL refletiu o sentimento de “mudar tudo que está aí” expresso por boa parte do eleitorado brasileiro em 2018. Superando expectativas, deu base de apoio legislativo ao presidente eleito e contribuiu para uma renovação no Congresso Nacional. Esta renovação, todavia, não deve ser apenas quantitativa. A partir de 2019, poderemos conferir de perto como se dará a atuação destes novos deputados e se conseguirão se manter distantes do fantasma da corrupção, como acreditam seus eleitores.
A minoria dos 52 deputados federais eleitos pelo PSL tem experiência anterior na Câmara dos Deputados. Eduardo Bolsonaro (SP), Delegado Waldir (GO) e Marcelo Álvaro Antônio (MG) se reelegeram. Outros já haviam sido eleitos deputado federal ou passado pela suplência, como Luciano Bivar (PE). Felipe Francischini (PR) atuou na Assembleia Legislativa e agora foi eleito para a Câmara dos Deputados. Outros nove obtiveram experiência legislativa anterior, no nível municipal, ao serem eleitos vereadores. São eles: Abou Anni (SP), Nelson Barbudo (MT), Daniel Freitas (SC), Felipe Barros (PR), Aline Sleutjes (PR), Léo Motta (MG), Charlles Evangelista (MG), Júnior Bozzella (SP) e Carlos Jordy (RJ).
Neste levantamento, constam ainda outros 12 deputados federais eleitos pelo PSL em 2012 que já haviam disputado outras eleições anteriormente, porém sem sucesso (Delegado Antônio Furtado, Hélio Bolsonaro, Coronel Chrisostomo, Heitor Freire, Dr. Luiz Ovando, Caroline de Toni, Bibo Nunes, Guiga Peixoto, Coronel Tadeu, Lourival Gomes, Professor Joziel e Sargento Gurgel. Todos os demais eleitos são novidades na política, tendo vencido sua primeira eleição. Muitos vieram de movimentos originários da época do impeachment de Dilma Rousseff (PT) ou já eram conhecidos através de mídias sociais.
Passada a eleição, a euforia da renovação conquistada dá lugar à arena decisória, onde certa experiência legislativa acaba sendo importante na condução dos trabalhos legislativos, na organização deste poder e na indicação e votação de projetos. O fato do PSL, que há pouco tempo atrás não era o partido de Bolsonaro, ter aumentado exponencialmente sua bancada entre uma eleição e outra, pode trazer problemas para a própria organização. O partido elegeu deputados de diferentes bandeiras, ligados ao conservadorismo nos costumes, liberalismo na economia, segurança pública, agronegócio, antipetismo, redes e movimentos de direita. Em comum, todos apoiaram Bolsonaro, mas cada um defenderá prioritariamente pautas específicas dentro do espectro ideológico da direita que abarca todos eles. A ausência de experiência da maior parte da bancada eleita pelo PSL exigirá de suas lideranças e do presidente eleito grande habilidade para administrar conflitos. O crescimento desenfreado da legenda faz com que correntes e pautas diferentes briguem entre si na disputa de prioridades. A nível pessoal, deputados e deputadas eleitas, como Joice Hassellmann (SP) também podem abalar todo o grupo ao querer mais atenção que os demais. Novas disputas podem ocorrer no pleiteio de cargos como a presidência da Câmara e a liderança do partido.
Como era esperado, diversas brigas, discussões e ofensas trocadas entre parlamentares eleitos pelo PSL vieram à tona. Tudo isso ocorreu antes mesmo da posse, marcada para fevereiro de 2019. Ao que tudo indica, apesar de pedidos protocolares de paz e união, dificilmente o grupo como um todo continuará coeso até o final da próxima legislatura. Caso não haja grande habilidade de articulação política por parte do presidente eleito e coesão em sua base de apoio parlamentar, o fenômeno eleitoral que tornou o pleito de 2018 atípico poderá fragilizar-se rapidamente.
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