Esteban Magnani – A extrema-direita global foi ignorada, desprezada e, finalmente, temida. É preciso compreender como funciona, o que pensa e por quê faz tanto sucesso capitalizando o descontentamento que um neoliberalismo predador deixou como legado. Ou será que é parte do mesmo projeto?
A missão de entender a nova extrema-direita não é fácil, pois além de certo eixo comum, que une racismo, anti-semitismo, antifeminismo ou o uso de delirantes teorias da conspiração e de big data e inteligência artificial, a direita adapta-se com facilidade aos medos e frustrações particulares dos abandonados de cada país. O ingrediente-surpresa dessa extrema-direita é o uso eficiente de tecnologias para detectar medos, frustrações, traços de personalidade ou desejos, com dados obtidos de diferentes formas. Com esse insumo, infinitamente mais rico que aquele fornecido pela amostragem estatística, é possível detectar os que podem ser persuadidos com maior facilidade, e afetar seu comportamento para favorecer determinadas ações. A capacidade de manipular populações por meio da nova usina de dados, algoritmos e inteligência artificial, fez sua brutal estreia pública graças ao escândalo da Cambridge Analytica, mas sua diversidade se manifesta nas fendas que proliferam nas sociedades ocidentais.
No entanto, seria um erro acreditar que tudo se explica por meio do Facebook, Twitter ou WhatsApp. Cada vez mais analistas entendem a necessidade da escuta, de ir um pouco além da indignação, de entender o que está acontecendo no mundo. O que pensa a extrema-direita?
O fio
“Vivemos num neofeudalismo. Isto não é capitalismo”. A quem pertence a frase? A círculos intelectuais anarquistas, socialistas do século XXI, a alguma divisão perdida do comunismo revolucionário? Não: pertence a ninguém menos do que Steve Bannon, que foi o líder da campanha eleitoral de Donald Trump, em 2016. Bannon, preso há algumas semanas por ter ficado, ilegalmente, com um milhão de dólares, procedente da campanha de de Trump para construir o muro entre o México e os EUA, é uma figura bastante peculiar. Diretor do site de notícias de extrema-direita, Breitbart News (famoso pelo uso de fake news e por seus brutais ataques àqueles que obstruem o caminho de seus protegidos), foi demitido da Casa Branca em agosto de 2017 por suas posições extremas, principalmente, por aquelas que envolvem sua oposição à globalização. Desde então, vem se dedicando a assessorar boa parte dos setores mais radicalizados e racistas da Europa e América Latina. Nesta figura particular, que veste duas camisas sobrepostas, são catalisadas as ideias de uma direita que perdeu a vergonha de dizer o que pensa e que tem grande capacidade tecnológica para cultivar o discurso do ódio no fértil adubo neoliberal.
Bannon é o rosto aparente de um dos grandes investidores da direita radical, o obscuro Robert Mercer, um informático que se tornou milionário graças ao High Frequency Trading — um sistema precursor de inteligência artificial, que compra e vende ações na bolsa, milhares de vezes por segundo, ganhando centavos em cada uma dessas transações. Esse bilionário é um grande doador de ONGs de direita, e um dos investidores da Cambridge Analytica, na qual colocou Bannon como vice-presidente.
Esta empresa, extinta após o escândalo das eleições presidenciais nos EUA, era uma filial norte-americana da SCL, companhia inglesa especializada em operações psicológicas. Mercer é bastante reservado, não dá entrevistas nem palestras, mas, como explica a jornalista britânica Carol Cadwalladar no documentário Fake America Great Again, ao seguirmos as pegadas do seu dinheiro, compreendemos o que ele pensa. Bannon é quem dá as caras pelas ideias que Mercer financia.
É por isso que vale a pena parar e prestar atenção na trajetória do homem que esteve por trás das campanhas — de sucesso, em geral — não só de Trump, como também do Brexit no Reino Unido, de Jair Bolsonaro no Brasil, de Viktor Orbán na Hungria, de Matteo Salvini na Itália, do partido Vox na Espanha, e de Marine Le Pen na França (que logo em seguida, se recusou a trabalhar com ele), entre outros. Durante esses anos, fundou O Movimento, uma organização com o intuito de ajudar os partidos nacionalistas europeus em suas campanhas políticas. Além disso, como pode ser visto no documentário Privacidade Hackeada (de Karim Amer e Jehane Noujaim, 2019), colaborou com a campanha de Mauricio Macri na Argentina, e trabalhou para Guo Wengui, um exilado chinês bilionário que se opõe ao regime de seu país.
Bannon é um ex: ex-militar, ex-corretor da bolsa (onde ganhou vários milhões de dólares), ex-produtor de cinema e ex-alcoólatra. Numa longa entrevista que deu para o documentário America’s Great Divide (Michael Kirk, 2020), conta que sempre se interessou por política, mas a gota d’água se deu no resgate financeiro, o bailout que o presidente Barack Obama brindou ao sistema financeiro norte-americano logo após a crise de 2008. “Ninguém foi responsabilizado pela crise financeira”, diz ele, indignado. Nenhum dos que se beneficiaram dessa crise brutal acabou na prisão ou renunciou ao bônus milionário de fim de ano. “Colocamos o fardo do resgate na classe trabalhadora e na classe média. É por isso que ninguém tem nada. Os millennials de hoje nada mais são do que os servos russos do século XIX. (…) Eles nunca vão ter nada. (…) Não se trata de democratas ou republicanos, é a forma como o sistema funciona. É sobre como o sistema se une para se proteger e seguir em frente.
Não é preciso ser de direita para se indignar junto com ele. É verdade que Obama abriu uma enorme expectativa de mudança no que diz respeito aos governos Clinton e Bush — ambos alinhados, apesar de suas diferenças partidárias, com o poder de Wall Street. Ao aceitar o resgate, ele não quis nem ousou aproveitar a oportunidade para limitar a voracidade do poder financeiro. Com seu aval, morreu a esperança de mudar um sistema financeiro que produz desigualdade, empregos inúteis, endividamento e frustração na classe trabalhadora daquele país.
Para Bannon, naquele panorama era necessário um populismo nacionalista liderado por alguém disposto a chutar o tabuleiro, um vingador que chamasse as coisas pelo nome. Um homem como Trump. Sem esse contexto, não é possível entender o sucesso das brutais campanhas de desinformação que foram semeadas intencionalmente, mas que se enraizaram e floresceram graças a uma população enraivecida, que viu o poder financeiro, os democratas e republicanos, o politicamente correto, o feminismo e os movimentos pelos direitos das minorias como uma combinação que os empobrece e humilha. Porque além de terem que se endividar para sobreviver, são acusados de serem machistas, xenófobos, racistas e poluidores, o que os despe de qualquer resquício de dignidade — principalmente, no caso dos homens (as mulheres também votam na direita, embora Trump exagere nos percentuais). Seu mundo treme e não podem se refugiar nem mesmo na segurança de uma identidade, agora abalada pelas ideais progressistas.
Para Bannon, o caminho para o populismo nacionalista deveria começar no controle do Partido Republicano dos EUA por meio de ferozes ataques nas redes (“cancel culture“, ou cultura do cancelamento, é o nome dado a essa campanha nos Estados Unidos) a qualquer senador que iniciasse um diálogo com os democratas. Os rebeldes foram dinamitados pelas redes com munição fornecida pelo Breitbart e outros meios, até serem rechaçados. Assim, pode-se ler comentários que dizem que “só um traidor negocia com um nazista, um comunista, um defensor de Wall Street, um africano, um ditador” e tudo o mais que poderia ser dito sobre Obama na mídia de direita. O resultado foi a paralisia do governo democrata, que sangrou para conseguir uma reforma moderada no sistema de saúde.
E assim surgiu Trump. O plano de Bannon concentrava-se principalmente em duas questões: primeiro, construir um muro como símbolo da luta contra a imigração ilegal, usada pelas empresas para diminuir ainda mais a renda já “neofeudal” dos trabalhadores. Em segundo lugar, e com o mesmo objetivo, enfrentar a China, que tira o trabalho da classe trabalhadora. Nesse sentido, Bannon disse em entrevista a Benjamin Teitelbaum: “O que temos agora é um sistema em que escravos chineses fazem produtos para os desempregados no Ocidente.”
Olhando rapidamente, não parece um plano excessivamente elaborado para governar o país mais poderoso do mundo. Mas… será que realmente existe algum plano magistral para a direita global?
No início deste ano, foi lançado o livro War for Eternity, do etno-músico Benjamin Teitelbaum, que estuda há anos alguns obscuros pensadores de direita (antes desse livro, ele escreveu Lions of the North, sobre o nacionalismo na Escandinávia). Ouvindo Bannon em suas entrevistas, Teitelbaum chegou numa hipótese: ele, assim como outros pensadores de direita, é um tradicionalista.
O tradicionalismo é uma corrente filosófica do começo do século XX, que possui fortes vínculos com o fascismo, e que estabelece que a história é cíclica, com quatro períodos que se repetem. Cada um desses períodos está vinculado a uma classe detentora do poder: filósofos, guerreiros, mercadores e escravos (sempre homens, é claro). A fase final, a dos escravos, marca a decomposição do sistema até o início de um novo ciclo. Essa corrente filosófica também levanta a necessidade de hierarquias na sociedade e a validade de todas as religiões para organizá-las sob uma doutrina superior. É uma corrente anti-iluminista que afirma que as verdades são alternativas: dependem de cosmologias culturais, uma ligação direta com os “fatos alternativos” — muito em voga durante a campanha de Trump — que constituem o eixo do que se chamou de pós-verdade. Embora Teitelbaum reconheça a heterogeneidade dessa corrente, há uma tendência a considerar a superioridade da raça ariana, cujas raízes estão na Índia. Todo o conjunto é temperado com uma boa dose de esoterismo em oposição ao materialismo encarnado pelo consumismo, mas também pelo comunismo.
Bannon conhece o tradicionalismo, mas se auto define de uma forma mais humilde: “Sou apenas um cara de merda, que observa enquanto avança.” Porém, ao longo das conversas, fica claro que ele conhece essa corrente filosófica, embora faça suas próprias interpretações e prefira não se aprofundar nas partes mais esotéricas. Bannon não é o único poderoso com essa visão anti-materialista e anti-iluminista que ganhou relevância nos últimos anos. Entre eles também está Alexandr Dugin, um filósofo russo com vários livros escritos, e que costuma aconselhar Vladimir Putin (às vezes diretamente, às vezes nas sombras). O outro personagem que também encontra Teitelbaum é uma referência conhecida na política brasileira atual: Olavo de Carvalho. Este conselheiro de Bolsonaro usou seu canal no YouTube para apoiá-lo em sua carreira política e, especialmente, para protestar contra a ideologia de gênero e o comunismo. No entanto, assim que seu protegido chegou à presidência, ele se recusou a ingressar em seu gabinete e se limitou a recomendar pessoas de confiança para posições-chave.
Apesar das afinidades que encontra, Teitelbaum reconhece que, para além das críticas ao sistema e de uma certa cosmologia, o fio ideológico que une esses personagens é tênue. Todos os três concordam com a necessidade de promover nacionalismos locais para produzir uma desintegração dos países e reverter a globalização materialista e esclarecida que destrói os valores espirituais tradicionais. Mas, rapidamente, surgem as diferenças: Carvalho, que praticou o sufismo na juventude, se define como um homem único, “um filósofo, mas não um discípulo”, e discute fortemente com outro tradicionalista como Dugin sobre qual país representa melhor o próximo estágio: o do reino dos filósofos por vir (Rússia ou Estados Unidos). A sensação é de que a falta de um referencial teórico coerente reduz as coincidências a pouca coisa — e, pior, permite diferentes interpretações da atualidade. Seria a China materialista? Ou ainda, como diz Carvalho, representam os Estados Unidos uma visão materialista do mundo, ou isso é feito apenas por membros de sua elite exploradora? Seria a classe trabalhadora daquele país, simples e conservadora, o sujeito histórico emancipatório que buscam?
Um denominador comum entre esses ideólogos de direita é a necessidade de destruir o Estado como o conhecemos: sua burocracia, sua corrupção, sua simbiose com os poderes constituídos, mas também seus sistemas de saúde, educacionais e científicos, agências ambientais, e o aparato diplomático. “A destruição faz parte do ciclo”, Bannon disse a Teitelbaum em uma entrevista. Na prática, além de um punhado de ideias básicas comuns, as direitas adaptaram-se às conjunturas particulares para preencher a lacuna de legitimidade deixada pelo rastro do neoliberalismo e por uma esquerda tradicional incapaz de modificar as estruturas de poder e que se dedicou a trabalhar na agenda dos direitos humanos ou do ambientalismo. Como se sabe, a política odeia o vácuo e a direita foi quem melhor soube preenchê-lo.
A eclosão da tecnopolítica
O contexto favorece a formação de uma tempestade perfeita no Ocidente. Uma tempestade que parece ser a de líderes fortes e carismáticos que, como diria Max Weber, são capazes de mudar a inércia de um sistema em que os tomadores de decisão querem apenas manter o status quo. O que os humilhados querem é vingança contra aquele establishment (ou o que eles consideram como tal). Nesse contexto, em que não há mapas cognitivos que nos permitam entender o que está acontecendo, as leituras de conspiração simples e nítidas que confirmam quem são os bandidos funcionam como um salva-vidas emocional. As redes sociais, totalmente desprovidas de “responsabilidade editorial”, são o espaço ideal para que posições extremas surjam, sejam testadas, se desenvolvam e floresçam sem bases argumentativas.
Em sua entrevista, Bannon explica como se deu a consolidação da indústria de fake news que ele dirigia: “Foi a seção de comentários que começou a construir parte do poder do Breitbart; além de sermos mais inteligentes (…) tínhamos uma otimização incrível para aparecermos nas buscas. Foi a união de tecnologia e conteúdo. Em particular, eu tinha uma equipe inteira dedicada à análise dos algoritmos do Facebook. Sem o Facebook, a Breitbart nunca teria chegado ao tamanho que chegou. As redes sociais e toda uma bateria de novas tecnologias baseadas em dados e inteligência artificial permitem o uso da comunicação como um laboratório sem os limites do politicamente correto: os humilhados pediam sangue, e eles iriam obtê-lo. No laboratório digital, é possível analisar em tempo real quais mensagens geram maiores paixões e despertam mais respostas (engajamento) para usá-las como munição infinita em qualquer ocasião.
Os Trump e os Bolsonaro são os candidatos ideais para uma campanha baseada na destruição dos seus opositores, sem necessidade de apelar para a verdade. Como se se tratasse de um judô discursivo, a força do oponente é usada para irritá-lo mais ainda, e fazê-lo reagir. Um exemplo paradigmático dessa desvantagem estratégica é o que aconteceu com o “Ele não” no Brasil, quando milhares de mulheres saíram às ruas para rejeitar a candidatura presidencial de um misógino explícito. O resultado dessa marcha massiva foi uma reação ainda mais poderosa das redes, que atacaram as mulheres com maior visibilidade na manifestação, como Daniela Mercury e Anitta. O mesmo aconteceu com aqueles que mexeram com Trump no seu caminho para a Casa Branca: não apenas a “crooked [desonesta] Hillary”, mas também vários senadores republicanos. As respostas indignadas, provenientes de setores vistos como aliados do sistema empobrecedor, serviram para confirmar a confiança no líder que os insultava na cara.
Embora as linhas gerais do descontentamento social sejam perceptíveis por qualquer analista político, ao olhar para as pessoas de perto surgem nuances particulares que exigem uma comunicação segmentada, como a realizada pela Cambridge Analytica ou pelos muitos trollcenters ao redor do mundo, que estimulam os setores mais radicais a irem para as ruas como nunca antes. É isso que as redes sociais permitem: colocar as notícias em jogo, sejam verdadeiras ou falsas, e identificar aquelas que se instalam na sociedade para utilizá-las como enquadramento de futuras notícias — e, assim, alimentar essa visão de mundo. Como colocado por Teitelbaum: ‘O tipo de ativismo apoiado pela Cambridge Analytica foi uma forma inovadora e poderosa de algo que a extrema direita chama de metapolítica. A estratégia envolve fazer campanha não por meio da política, mas por meio da cultura, das artes, do entretenimento, dos intelectuais, da religião e da educação. É nesses lugares que os nossos valores são formados, não numa cabine de votação.”
Os militantes terão de se inserir em todos os espaços, principalmente naqueles apolíticos, e começar a baixar sua mensagem aos poucos, buscando criar um novo senso comum, não com idosos entediados falando devagar, mas de forma atraente, sedutora e com ferramentas que permitam medir a circulação de mensagens em tempo real, como fazem os influencers e os youtubers de direita. Como disse o falecido Andrew Breitbart, criador do site que Bannon dirigiu: “A política está à jusante da cultura”.
Esta luta cultural está se transformando em algo brutal, com campos opostos que percebem a realidade desde lugares diferentes e sem pontos de contato. O grande sucesso da nova direita nos Estados Unidos consiste em construir um único inimigo que condensa o capital financeiro, que é globalizador, exportador de mão de obra, voltado para os direitos humanos e dos homossexuais, feminista, ambientalista, etc. A prova de que são iguais, como diz Bannon, é que “o presidente mais progressista da história dos Estados Unidos, o presidente Obama, salvou os ricos”. Essa desconfiança de todos é o que permite que Trump aponte para os jornalistas e diga-lhes na cara “você é a fake news” sem um mínimo de pudor.
Na mesma lama
Em cada país, a direita soube se adaptar aos contextos. No Brasil, por exemplo, parte do sucesso de governos extremistas como o de Bolsonaro pode ser entendido pelas limitações do Partido dos Trabalhadores (PT) em produzir mudanças estruturais, mas também pelo constante ataque da mídia estabelecida quando o PT realmente tentou produzi-los. Boa parte da sociedade, fervilhando no ódio destilado pela mídia tradicional, estava preparada para absorver as mais delirantes fake news ou teorias da conspiração que pudessem ser inventadas e testadas pela direita através do Facebook, Twitter ou, como aconteceu no Brasil, WhatsApp. Contexto, dinheiro e tecnologia permitiram o desenvolvimento desse potencial para que Bolsonaro vencesse nas urnas.
Essas linhas permitem traçar algumas respostas sobre o avanço da direita global, mas ainda há muito a ser respondido. A rejeição de grandes setores do establishment será suficiente para não considerar esses novos populismos de direita apenas uma nova “virada” neoliberal? Estes governos, cuja estratégia consiste em manter as bases de apoio irritadas e em neutralizar seus adversários, serão sustentáveis? Qual o lugar da realidade material para minar seus discursos anti-científicos e anti-iluministas, como exposto pela pandemia? Até agora, a receita foi duplicar a energia de cada ataque, mas… será que existe um limite? Será que vão sobreviver ao nível de putrefação social que eles mesmos potencializaram? E, principalmente: o que virá depois de seus fracassos (cada vez mais evidentes) em satisfazer as expectativas das bases eleitorais?
Fonte da matéria: Anatomia da ultradireita, versão Steve Bannon – Outras Palavras. Link: https://outraspalavras.net/direita-assanhada/anatomia-da-ultradireita-versao-steven-bannon/
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