Bruno Villas Bôas – O país tinha 26,4 milhões de trabalhadores subutilizados no quarto trimestre de 2017, de acordo com detalhamentos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua trimestral, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.
Subutilização é um conceito usado pelo IBGE que soma desempregados às pessoas que estavam trabalhando menos do que gostariam (os chamados subocupados) ou que poderiam trabalhar, mas estavam fora do mercado (a chamada força de trabalho potencial).
Segundo o instituto, o contingente de 26,4 milhões de trabalhadores subutilizados equivalia a 23,6% da chamada força de trabalho ampliada (que inclui a força de trabalho e a força de trabalho potencial). Essa é a chamada taxa de subutilização. No terceiro trimestre de 2017, essa taxa estava em 23,8%.
Num olhar pelas unidades da federação, as maiores taxas de subutilização foram no Piauí (40,7%), a Bahia (37,7%), Alagoas (36,5%) e Maranhão (35,8%). Já as taxas mias baixas foram observadas em Santa Catarina (10,7%), Mato Grosso (14,3%), Rio Grande do Sul (15,5%) e Rondônia (15,8%).
O IBGE também divulgou nesta sexta-feira a taxa de desemprego por unidades da federação. No Estado de São Paulo, a taxa foi de 12,7% no último trimestre de 2017, abaixo do registrado no terceiro trimestre (13,2%). A taxa seguia, no entanto, acima da registrada no mesmo período do ano anterior (12,4%).
http://www.valor.com.br/brasil/5342183/mercado-tem-264-milhoes-de-trabalhadores-subutilizados-mostra-ibge
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